domingo, 13 de março de 2011

Resenha - Annabel & Sarah


Já estou para escrever esse post há um bom tempo. Ou pelo menos desde que saí para uma sessão pipoca com o Jim Anotsu. Sim, ele é meu amigo. (Invejinha detected em vocês). Bom, venho pensando em escrever isso há vários e vários dias, mas creio que nunca conseguirei descrever, com exatidão, o sentimento que tive enquanto lia cada linha deliciosa de Annabel & Sarah.


Annabel, como é mais conhecido pelos íntimos, é uma ficção que, ao início, parece bastante infantil. Os leitores que gostam de ação e aventura podem ficar desanimados com os primeiros capítulos, mas acredite em mim: a partir do quinto capítulo, fica praticamente impossível largar o livro. Pode parecer uma crítica, mas é justamente essa evolução que confere toda delicadeza e beleza à história.

A cada momento o leitor é surpreendido por uma criatura nova, por um mistério mal resolvido, por uma vontade angustiante de saber como tudo vai acabar. Quando nos deparamos com a Beatrice, então... Comecei a imitá-la até no jeito peculiar de falar que a personagem tem.

Para não dizer que fui totalmente parcial simplesmente por possuir vínculos reais com o autor da obra, faço uma ressalva: TALVEZ o título pudesse ser outro. E olha, o título é o que mais vale. Quem é que não julga um livro pela capa, afinal?


Sem dúvida, Jim Anotsu é um dos jovens escritores mais promissores que o Brasil possui. Com a chegada de grandes livros de ficção estrangeiros, que se tornaram febre, como é o caso de Harry Potter e da Saga Crepúsculo, os escritores brasileiros entraram em desvantagem. Com a escrita de Jim, no entanto, é bastante possível que em breve isso não seja mais um problema: sem perder o toque brasileiro, o autor consegue inovar com uma ficção de proporções internacionais. Já estou na expectativa para o lançamento do segundo volume do nosso querido Jim, que acontecerá (se tudo der certo) agora em maio.



Jim, tudo o que posso desejar a você é o maior sucesso do mundo. Saiba que, enquanto estiver por perto (e mesmo quando não estiver) ainda adorarei conversar sobre literatura, ou sobre qualquer outra coisa. Até sobre o Jeremias da Turma da Mônica, quem sabe...

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