Praticando a ociosidade

Enquanto ela me cabe, né.... Semana que vem eu volto ao ritmo puxado de faculdade + 2 empregos...


O post de hoje é tanto para mostrar meus dotes artísticos quanto para homenagear o Rodrigo...


Espero que vocês gostem! =)

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O que é que tem nas entrelinhas


Quiçá, pelo menos, Deus me entende: Às vezes sou meio moça; às vezes metade gente.



Minha alma é assim: meio criança, meio adulta. Na certa, tive algum problema de nascença. Não é que eu tenha corpo de menina e alma de mulher, muito menos o contrário. Tenho é pressa mesmo.


Comecei a ler aos quatro anos, enquanto meus coleguinhas só leram aos seis. Lembro-me bem de ter que ficar imitando-os, lendo a uma velocidade de lesma. Tinha vontade mesmo era de ler como se estivesse falando com alguém. E não parei por aí. Aos 10 anos, fiquei menstruada pela primeira vez e decidi que já era grande demais para brincar de bonecas. Comecei a dar aulas particulares aos dezesseis e agora, aos dezenove, já estou engatando minha terceira contratação formal.


Minha mãe diz que eu sou “precoce”. Prefiro, porém, “ansiosa”. Minha avó diz que sou mandona. De acordo com ela, meu segundo dedo do meu pé é maior que o dedão. E não é mentira: se não consigo controlar a minha vida e a dos que me cercam, perco a cabeça. Tenho mania de mandar até no tempo. Não sei porquê, mas tenho a impressão de que meu futuro vai ser bem melhor que o presente. Tento, então, alcançá-lo. Tenho pressa de ser feliz. O que não parei para pensar até agora é que eu estou feliz. E agora não é o futuro.



Às vezes eu tento assumir a postura de uma adulta, mas só tenho dezenove anos. Acho que tenho sido muito dura comigo mesma: Não consigo ser adulta o tempo todo.



É bom olhar no espelho e medir a cintura com as mãos, certificando-me de que "ainda está tudo certo por aqui".


Não adianta querer ser Líliam e ter corpo de Carol, mente de Alfredo e humor de Khaled. Acho que eu devo colocar na minha cabeça que ter a minha idade não é nenhuma vergonha. E que ainda vou sentir saudade de poder agir como adolescente. Aliás, ultimamente tenho agido como uma. Já me acostumei tanto à carapaça de “mulher de negócios” que me sinto ridícula fazendo isso. Mas não é isso mesmo o que eu sou? Então deixa fazer piadinha idiota, falar o que não deve, lançar mão de Love games... Vou continuar pintando as unhas com as cores "da moda" e trocar o salto pela rasteirinha. Afinal:



O fato de eu ser atleticana não me impede de gostar de futebol.

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